No desespero que tomou conta do mercado em meio a alta do dólar, que ultrapassou a casa dos R$ 4, a presidente Dilma Rousseff resolveu colocar em ação três estratégias para barrar o impeachment.
A primeira, de cunho político, aproveitou o toma lá da cá fisiologista com o PMDB na negociação de nomes para ministérios, para colocar em votação os polêmicos vetos presidenciais.
A segunda estratégia ocorreu no STF. Magistrados da Suprema Corte, digamos assim, simpáticos ao Palácio do Planalto, sugeriram o esquartejamento dos processos relativos à Operação Lava Jato. O Objetivo implícito na manobra é retirar das mãos do juiz Sérgio Moro o poder sobre processos, no momento em que a operação chega aos grandes chefes.
Em uma terceira frente, Dilma mandou Levy conversar com operadores da agência de risco Fitch, para impedir que seus técnicos rebaixem a nota e o grau de investimento do país.
No aspecto político, o governo teve vitória parcial, já que parte dos vetos foi mantida, ficando para depois as propostas polêmicas, como o projeto de aumento de 78% de aumento para servidores do judiciário.
Nas demais empreitadas, só o tempo dirá se o Planalto obteve êxito.